Religião

Presidente do partido da deputada Mical Damasceno faz duras críticas à parlamentar por fala considerada “retrógrada”

A deputada estadual Mical Damasceno, evangélica do “pé roxo”, tem sido destaque, negativamente, na mídia local e, até na nacional, após fala da qual tem sido atribuída como religiosa, machista e retrógrada, quando a mesma, sugerindo realizar um evento pelo Dia da Família, defendeu que a sessão aconteceria na Assesmbleia Legislativa, somente com “machos”. Para a deputada, a mulher deve total submissão ao homem, se este, na ocasião, for o seu marido e que são eles que mandam na família. O pronunciamento polêmico aconteceu na última quarta-feira, 17, em sessão plenária.

— Vamos encher este plenário no dia 15 de maio de macho. A mulher tem que entender que ela deve submissão ao marido. Doa a quem doer — disse a deputada, em pronunciamento.

A justificativa de Mical caiu como pólvora na mídia, entre as mais diferentes classes de mulheres, fazendo, até, o presidente do partido político da deputada (PSD), Gilberto Kassab, vir à público se pronunciar e reprovar tal conduta.

Durante o discurso, Damasceno também criticou as mulheres que pedem por igualdade de gênero. A deputada alegou que elas “querem sempre estar em guerra com os homens”. Ela afirmou ainda que a presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Iracema Vale, também acreditava no o papel de submissão das mulheres por ser católica. As duas são do mesmo partido.

Após a sessão solene, a deputada estadual publicou um vídeo da fala nas redes sociais. Na postagem, ela voltou a defender a ideia sugerida.

Confira alguns dos veículos de comunicação nacional em que a deputada Mical Damasceno foi destaque:

 

 

Comissão da Câmara aprova Projeto de Lei que proíbe casamento LGBTQIA+

Texto propõe alteração no Código Civil a fim de impedir união civil homoafetiva

 

A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (10/10), o projeto de lei (PL) nº 580/2007, que desconsidera a união homoafetiva como casamento civil. A votação do texto foi adiada por duas vezes.

Para se tornar lei, a proposta ainda precisa passar pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) e pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, além de análise no plenário do Senado. Foram doze votos favoráveis e cinco contrários.

O relator, deputado Pastor Eurico (PL-PE), pediu mais tempo para analisar sugestões apresentadas. No parecer, Eurico defende a aprovação do Projeto de Lei 5167/09, apensado ao PL original, segundo o qual nenhuma relação entre pessoas do mesmo sexo pode ser equiparada ao casamento ou a entidade familiar.

Isso impacta decisões sobre dependência econômica, pensão, herança, entre outros. Esses direitos são garantidos às uniões homoafetivas desde 2011 por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Entenda

O PL nº 580/2007, de autoria do ex-deputado Clodovil Hernandes, estava engavetado havia 16 anos na Câmara e previa, originalmente, que “duas pessoas do mesmo sexo poderão constituir união homoafetiva por meio de contrato em que disponham sobre suas relações patrimoniais”.

Oito projetos foram vinculados (apensados) ao original, e é por meio de um deles que parlamentares conservadores tentam barrar o casamento homoafetivo.

O parecer do relator, Pastor Eurico (PL-PE), é contrário aos sete apensados favoráveis, e recomenda a aprovação apenas do PL nº 5.167/2009, assinado pelo ex-deputado Capitão Assumção (PSB-ES). Este afirma que a união homoafetiva não deve ser equiparada ao casamento civil.

Alteraram até a Barbie: a Movieguide informou que o filme foi produzido para promover histórias de personagens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros

Uma personagem que sempre foi sinônimo de criança e infância, hoje, transformada num longa e, pasmem, o filme da boneca mais famosa do mundo está proibido para a meninada assistir. O longa não tem classificação livre e não é indicado para crianças menores de 12 anos. SURREAL!

Quem não cresceu desejando ter uma barbie? Elas sempre foram sinônimo de infância, de brincadeira de meninas e sempre costumou ter um público definido de famílias e crianças. Porém, como a maioria dos produtos e serviços são, agora, para agradar ao público LGBTQIA+, alteraram até a Barbie.

Embora o tão esperado filme “Barbie” seja baseado na boneca mais famosa do mundo, a produção live-action, que estreia dia 20 de julho nos cinemas, não está voltada ao público infantil. No Brasil, o filme não tem classificação livre e pode ser visto por crianças acima de 12 anos ou acompanhados dos pais.

O Conar [Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária] indicou o filme para maiores de 12 anos por ter cenas que são consideradas impróprias para crianças menores, como alguns atos violentos e diálogos com teor adulto.

Na última segunda-feira, 10, a equipe do Movieguide (guia familiar de filmes nos Estados Unidos) alertou os pais para que não levem suas filhas para assistir ao filme Barbie, que tem estreia marcada para os próximos dias. Segundo a organização, o longa foi produzido para “adultos nostálgicos e promove histórias de personagens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros”.

“Eles tinham um mercado e um público integrados para essa franquia que ignoraram completamente”, disse um membro da equipe do Movieguide.

Filme da Barbie

Dirigido por Greta Gerwig, o filme levará a boneca, interpretada por Margot Robbie, para o mundo real. Na trama ela começará a ter crises de identidade e questionará coisas que não devia quando perceber que é mais uma das Barbies da Barbielandia.

Ao lado de Ken, interpretado por Ryan Gosling, a personagem acabará deixando o mundo das bonecas e vai parar no mundo real, para descobrir como as pessoas normais vivem, ficando exposta aos perigos e irritando o CEO da Mattel, interpretado por Will Ferrell.

Elementos LGBT no filme

Com a data de estreia chegando, muitos anúncios são vistos na mídia sobre a Barbie e o Ken, porém, pouco se sabe sobre os bonecos da “Barbie’s Dream Land” (“Terra dos Sonhos da Barbie”) que trazem a representação queer.

A diretora do filme, Greta, afirmou que não poderiam contar essa história sem trazer a comunidade LGBT.

  • Mônica

    Mônica Alves

    O blog Mônica Alves é um veículo de comunicação virtual, que vai informar, sugerir e analisar assuntos políticos, bastidores e comportamentos variados do estado do Maranhão e do Brasil.

    Ao criar essa página, quero contribuir e levantar questionamentos subjetivos dos mais simples aos que ganham grandes espaços de notoriedade, além de dar espaço à boas histórias, com personagens e lugares que serão (re) descobertos por meio de relatos em viagens, festividades culturais e visitas etnográficas, mas que nem sempre têm a oportunidade do destaque merecido.