Uma personagem que sempre foi sinônimo de criança e infância, hoje, transformada num longa e, pasmem, o filme da boneca mais famosa do mundo está proibido para a meninada assistir. O longa não tem classificação livre e não é indicado para crianças menores de 12 anos. SURREAL!
Quem não cresceu desejando ter uma barbie? Elas sempre foram sinônimo de infância, de brincadeira de meninas e sempre costumou ter um público definido de famílias e crianças. Porém, como a maioria dos produtos e serviços são, agora, para agradar ao público LGBTQIA+, alteraram até a Barbie.
Embora o tão esperado filme “Barbie” seja baseado na boneca mais famosa do mundo, a produção live-action, que estreia dia 20 de julho nos cinemas, não está voltada ao público infantil. No Brasil, o filme não tem classificação livre e pode ser visto por crianças acima de 12 anos ou acompanhados dos pais.
O Conar [Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária] indicou o filme para maiores de 12 anos por ter cenas que são consideradas impróprias para crianças menores, como alguns atos violentos e diálogos com teor adulto.
Na última segunda-feira, 10, a equipe do Movieguide (guia familiar de filmes nos Estados Unidos) alertou os pais para que não levem suas filhas para assistir ao filme Barbie, que tem estreia marcada para os próximos dias. Segundo a organização, o longa foi produzido para “adultos nostálgicos e promove histórias de personagens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros”.
“Eles tinham um mercado e um público integrados para essa franquia que ignoraram completamente”, disse um membro da equipe do Movieguide.
Filme da Barbie
Dirigido por Greta Gerwig, o filme levará a boneca, interpretada por Margot Robbie, para o mundo real. Na trama ela começará a ter crises de identidade e questionará coisas que não devia quando perceber que é mais uma das Barbies da Barbielandia.
Ao lado de Ken, interpretado por Ryan Gosling, a personagem acabará deixando o mundo das bonecas e vai parar no mundo real, para descobrir como as pessoas normais vivem, ficando exposta aos perigos e irritando o CEO da Mattel, interpretado por Will Ferrell.
Elementos LGBT no filme
Com a data de estreia chegando, muitos anúncios são vistos na mídia sobre a Barbie e o Ken, porém, pouco se sabe sobre os bonecos da “Barbie’s Dream Land” (“Terra dos Sonhos da Barbie”) que trazem a representação queer.
A diretora do filme, Greta, afirmou que não poderiam contar essa história sem trazer a comunidade LGBT.