Vereador de São Luís comenta aquilo que eu já tinha certeza, “jogo político na eleição de conselheiros tutelares”

Olha que eu já tenho uma idade bastante razoável para acompanhar, mesmo que, indiretamente, eleição de conselheiro tutelar que, nem de longe, nunca teve tanta repercussão como a última realizada no domingo, 1° de outubro.

Pretensos candidatos à prefeituras de municípios da Grande Ilha e, até, do restante das cidades maranhenses fizeram campanha maciça aos candidatos a conselheiros. Era pré-candidato mandando mensagem de WhatsApp fazendo campanha e pedindo voto. “Muito curioso tudo isso”, pensei.

Por que tais pré-candidatos teriam tanto interesse em eleição de “seus” candidatos a conselheiro? Simples! Pelo óbvio fato deste mesmos conselheiros serem usados, ano que vem, como fortes lideranças nos bairros trabalhando para os postulantes às prefeituras.

Um vereador da capital repercutiu, na manhã desta segunda-feira, 02, na Câmara Municipal, esse mesmo pensamento que eu tive. Não que tenhamos conversado, mas é que a coisa foi tão clara e escancarada que qualquer pessoa, em são consciência, pode perceber tal acontecimento.

O parlamentar criticou o envolvimento de grupos políticos no lançamento de campanhas com interesses próprios. Além da injeção de recursos, tornando o processo assimétrico para os candidatos independentes e sem recursos.

“Muito tumultuada a votação, muito tumultuada a apuração, candidatos ligados a vereadores investiram maciçamente na compra de votos em toda a cidade para, exatamente, já preparar a cama para o ano que vem. Tem deputado estadual, federal, enfim, hoje o nome da política no Maranhão se tornou laços de família”, ironizou.

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  • Mônica

    Mônica Alves

    O blog Mônica Alves é um veículo de comunicação virtual, que vai informar, sugerir e analisar assuntos políticos, bastidores e comportamentos variados do estado do Maranhão e do Brasil.

    Ao criar essa página, quero contribuir e levantar questionamentos subjetivos dos mais simples aos que ganham grandes espaços de notoriedade, além de dar espaço à boas histórias, com personagens e lugares que serão (re) descobertos por meio de relatos em viagens, festividades culturais e visitas etnográficas, mas que nem sempre têm a oportunidade do destaque merecido.