Em mais uma tentativa frustrada, o ex-prefeito Gleydson Rezende sofreu nova derrota na Justiça Eleitoral. A Coligação “BARÃO DE ESPERANÇA” (UNIÃO/PSB), que apoia sua candidatura, havia ingressado com uma ação judicial solicitando a remoção de um vídeo divulgado pela atual prefeita Claudimê. A coligação alegava que a publicação continha propaganda eleitoral negativa e solicitava a suspensão imediata da veiculação, com o argumento de que o conteúdo estaria prejudicando a imagem de Gleydson Rezende, além de não conter a devida identificação de “propaganda eleitoral”.
No vídeo publicado em sua rede social, Claudimê destacou as dificuldades encontradas no início de sua gestão, mencionando dívidas deixadas pela administração anterior e ações realizadas pela Polícia Federal na cidade. Segundo a prefeita, a operação atingiu pessoas próximas à gestão de Gleydson, o que, de acordo com a Coligação “BARÃO DE ESPERANÇA”, seria uma tentativa de associar seu candidato à investigação de maneira inverídica.
Entretanto, a juíza Kalina Alencar Cunha Feitosa, responsável pela 21ª Zona Eleitoral, indeferiu o pedido de liminar da coligação de Gleydson. Em sua decisão, a magistrada afirmou que não identificou informações falsas ou propaganda eleitoral irregular no vídeo de Claudimê. A juíza ressaltou que a operação mencionada foi um fato real e que, por mais que a coligação de Gleydson Rezende não queira, a ocorrência tem impacto político. Ela ainda destacou que o conteúdo do vídeo está dentro dos limites de crítica política permitidos pela legislação eleitoral.
A decisão judicial reafirma o direito à crítica no contexto eleitoral, permitindo que candidatos façam uso de fatos verdadeiros para defender suas gestões e questionar as de seus adversários, desde que respeitados os parâmetros legais.
Com mais essa derrota judicial, o grupo de Gleydson Rezende vê frustrada sua tentativa de remover um vídeo que, segundo a decisão da Justiça, não configura qualquer tipo de irregularidade eleitoral. A campanha segue, e Claudimê continua defendendo seu mandato e suas realizações à frente de Barão de Grajaú.
A decisão