A decisão do ministro Renan Filho de afastar o superintendente regional do Dnit no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira, por 60 dias – podendo ser prorrogado-, reflete a gravidade das investigações sobre o desabamento da ponte entre os estados de Tocantins e Maranhão. O incidente ocorrido em 22 de dezembro gerou grande preocupação, uma vez que envolveu uma estrutura essencial para a ligação entre os dois estados. O afastamento de Pereira, que é uma medida administrativa, ocorre enquanto as investigações tentam apurar as causas do colapso da ponte, que afetou a mobilidade e o tráfego na região. Durante esse período, ele continuará recebendo sua remuneração, mas deverá ficar à disposição do Dnit, o que significa que, mesmo afastado do cargo, ele poderá ser convocado para colaborar com as apurações ou fornecer informações caso necessário.

Essa decisão faz parte de um processo de responsabilização e também visa garantir que os procedimentos sejam conduzidos de forma imparcial e transparente, enquanto as autoridades analisam a situação e buscam os responsáveis pelo acidente.

“O afastamento preventivo será realizado sem prejuízo da remuneração do servidor, assegurando-lhe o contraditório diferido em face da urgência da medida”, citou o despacho assinado por Renan Filho.

P.S – A oficialização do afastamento de Melo e outros três servidores do Dnit em Tocantins será oficializada por meio de uma publicação, prevista ainda para esta sexta-feira.

 

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    Mônica Alves

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