maio 21, 2025

TRF1 suspende decisão que determinava retirada de bangalôs na Península da Ponta d’Areia, em São Luís

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) suspendeu, nesta segunda-feira (20), a decisão que determinava a retirada imediata dos bangalôs instalados na faixa de areia em frente ao Champs Mall, localizado na Península da Ponta d’Areia, em São Luís. A ordem de remoção havia sido emitida no dia 8 de maio pelo juiz federal José Valterson de Lima, da 13ª Vara Cível, em resposta a uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF).

A suspensão da medida foi concedida pelo desembargador Newton Ramos, relator do recurso apresentado pelos empresários responsáveis pelas estruturas. Em sua decisão, o magistrado considerou a retirada dos bangalôs uma medida “drástica e irreversível”, especialmente porque não houve tentativa prévia de solução extrajudicial.

Com a decisão do TRF1, os bangalôs permanecem no local até nova deliberação da Justiça. O caso seguirá em análise no âmbito do processo movido pelo MPF, que questiona a legalidade das construções na área de praia, considerada de uso comum e protegida por legislação ambiental.

O desembargador também ressaltou que os estabelecimentos possuem autorização prévia da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) para funcionamento — embora a validade e a abrangência dessa autorização ainda estejam sendo discutidas na Justiça. Para Newton Ramos, não há indícios de risco ambiental iminente, nem surgimento de fatos novos que justifiquem a demolição imediata das estruturas, como alegado pelo MPF.

Ainda na decisão, o magistrado alertou para os possíveis impactos econômicos e sociais da retirada dos bangalôs, como o fechamento de negócios, aumento do desemprego e prejuízos ao setor turístico local.

Com isso, a decisão que determinava a retirada dos bangalôs fica suspensa até nova deliberação do TRF1, enquanto o mérito do processo segue em análise.

De forma séria e lúcida, chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira sai em defesa do governo Brandão

 

Em um tom sério e com dados, o secretário Chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira, saiu em defesa do governo Brandão na sessão plenária desta quarta-feira, 21, no plenário da Assembleia Legislativa, quando o secretário fora à Casa para participar de sessão solene em homenagem ao Dia Mundial da Metrologia, que seria realizada logo após a 1° sessão.

Vendo e ouvindo a “oposição” ao governo tecer duras críticas ao governador, Sebastião aproveitou a sua oportunidade de fala – da sessão solene -, para responder aos parlamentares à altura. O que não se viu em nenhum deputado da base governista.

Agora, engraçado, tem deputado estadual dessa ala que se intitula oposição que, “hora tá dentro, hora tá fora”, claro, sendo de momento e conveniência. Eu nem deixaria de dizer, a exemplo do deputado Leandro Bello, por exemplo, que não decide em qual janela quer sentar.

Oposição liderada pelo “chateado”, deputado Othelino, deputados se reunem para sincronizarem suas críticas

 

Incomodado com a agressividade nas falas dos deputados da oposição, Sebastião Madeira não deixou passar em branco a resposta que deveria ser natural da base do governo.

“Cheguei aqui antes e vi aqui um deputado tecendo críticas ácidas – e mais dois ainda respondendo com mais acidez ainda. Quando a gente quer achar defeito, sempre acha. Governador Brandão tem feito um trabalho extraordinário neste estado, em todas as áreas, incluindo a saúde. (…) É claro que em um estado da dimensão do Maranhão sempre vai ter um caso ou outro. Peço desculpas em fazer essa pequena defesa, porque vi aqui o governador sendo atacado violentamente e não ouvi nenhuma defesa”, defendeu o secretário Chefe da Casa Civil.

  • Mônica

    Mônica Alves

    O blog Mônica Alves é um veículo de comunicação virtual, que vai informar, sugerir e analisar assuntos políticos, bastidores e comportamentos variados do estado do Maranhão e do Brasil.

    Ao criar essa página, quero contribuir e levantar questionamentos subjetivos dos mais simples aos que ganham grandes espaços de notoriedade, além de dar espaço à boas histórias, com personagens e lugares que serão (re) descobertos por meio de relatos em viagens, festividades culturais e visitas etnográficas, mas que nem sempre têm a oportunidade do destaque merecido.