Novo endereço da cracolândia aterroriza moradores

Segundo informações do site Metópoles, guardas-civis escoltaram “fluxo” da Cracolândia para centro de SP

 

São Paulo – O chamado “fluxo”, concentração de usuários de drogas que forma a Cracolândia, no centro de São Paulo, mudou mais uma vez de lugar na madrugada deste domingo (13/8). Segundo moradores de um conjunto residencial da esquina da Rua dos Protestantes e a Rua dos Gusmões, a ação contou com escolta da Prefeitura.

Por volta das 3h deste domingo, uma multidão de usuários se dirigiu ao novo endereço, acompanhados de agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Deste então, os moradores do local relatam uma situação de pânico e dizem estar sem dormir devido ao barulho, ao cheiro de drogas e ao medo de roubos.

A ida para o novo endereço ocorre após um “leva e traz” da Cracolândia por agentes da prefeitura pelas ruas do bairro. Na quinta-feira, comerciantes da Rua Santa Ifigênia, importante ponto de comércio de eletrônicos da cidade, fizeram um protesto contra a presença do fluxo na área.

Na noite de sexta, foi a vez de moradores fecharem a Avenida Duque de Caxias, contra a presença do “fluxo” na rua.

Mudanças da Cracolândia

O governo estadual e a prefeitura municipal já haviam tentado, por duas vezes, mudar o “fluxo” das ruas do bairro Santa Ifigênia – às portas das Estações Luz e Júlio Prestes – para o bairro do Bom Retiro. Mas não tiveram sucesso. Moradores fizeram um protesto contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que desistiu da ideia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Mônica

    Mônica Alves

    O blog Mônica Alves é um veículo de comunicação virtual, que vai informar, sugerir e analisar assuntos políticos, bastidores e comportamentos variados do estado do Maranhão e do Brasil.

    Ao criar essa página, quero contribuir e levantar questionamentos subjetivos dos mais simples aos que ganham grandes espaços de notoriedade, além de dar espaço à boas histórias, com personagens e lugares que serão (re) descobertos por meio de relatos em viagens, festividades culturais e visitas etnográficas, mas que nem sempre têm a oportunidade do destaque merecido.