Quando falamos de vítimas de doença cardiorrespiratória, a primeira impressão que pode vir à cabeça é de que são pacientes com idade mais avançada, porém, os jovens estão sofrendo mais paradas cardíacas. Embora o grupo da 3ª idade ainda seja maioria, existe um aumento no número de casos entre pessoas com menos de 40 anos, que vem levando à redução da média de idade. É cada vez mais constante e diária a morte de jovens e adultos por infarto. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, a cada dois minutos morre uma pessoa devido a uma enfermidade cardiovascular. A incidência entre o público mais jovem vem aumentando consideravelmente.
A pandemia de Covid-19 piorou o cenário. Além de a doença em si aumentar o risco de problemas cardiovasculares, também pesaram as suas consequências para a saúde mental, que incluem aumento de ansiedade e depressão, condições relacionadas à piora da saúde cardíaca.
Dores e sensação de aperto no peito, falta de ar, fadiga e náusea. Esses e outros sintomas em conjunto são fortes indicações de que uma pessoa pode estar sofrendo de infarto. Mas cerca de metade deles são silenciosos, ou seja, não apresentam qualquer sinal. A presença de alguns fatores de risco considerados clássicos expõe as vítimas a um maior risco de desenvolver doenças cardíacas. As consequências de um ataque cardíaco sem sintomas podem ser tão ruins quanto as de um ataque facilmente reconhecido.
A prática de exercícios físicos regulares, é uma das melhores formas de prevenção conta o infarto. A adoção desse hábito, combate o sedentarismo, obesidade, diabetes, colesterol, hipertensão e fortalece o músculo do coração, reduzindo consideravelmente a probabilidade de um infarto.