Sayid Marcos Tenório era da equipe do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) e fez diversas publicações a favor do ataque do Hamas contra Israel. O motivo da demissão, de acordo com o congressista, foram as mensagens que Tenório publicou em seus perfis nas redes sociais celebrando o ataque do grupo extremista Hamas contra Israel.
O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) demitiu o historiador e filiado ao PCdoB, Sayid Marcos Tenório, após ele ter zombado de uma mulher israelense que foi vítima dos ataques do grupo palestino Hamas a Israel.
Tenório estava lotado no gabinete de Jerry e ocupava um cargo na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara, presidida pelo deputado. Ele também é vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina.
No último sábado (7), em resposta a uma publicação na rede social X (antigo Twitter), com um vídeo de uma mulher sequestrada pelo Hamas, Tenório debochou de uma mancha escura em sua calça. “Isso é marca de merda. Se achou nas calças”, escreveu o militante.
As publicações e comentário foram apagados após a repercussão que tiveram. Tenório é vice-presidente do Instituto Brasil Palestina (Ibraspal), filiado ao PCdoB e autor de livros sobre a questão palestina.
Tenório era funcionário comissionado na Câmara há mais de 20 anos e estava desde o começo de 2019 no gabinete de Jerry. O salário bruto do historiador era de R$ 21 mil. No site da Casa, ele ainda consta como “em exercício”, mas sua demissão já foi encaminhada pelo deputado e deve ser formalizada nos próximos dias.
“Em face de comentário em rede social feito por Sayd Marcos Tenório em postagem referente a foto de mulher agredida por integrantes do Hamas, manifesto minha total reprovação e veemente repúdio. Trata-se obviamente de uma posição absolutamente individual, que não tem qualquer concordância de minha parte, ao contrário”, disse o deputado comunista.
Em tempo
No sábado, 7, membros do grupo terrorista Hamas invadiram Israel por terra, água e ar através da Faixa de Gaza, protagonizando um dos ataques mais violentos dos últimos anos. Até o momento, há mais de 1.500 mortos, milhares de feridos e reféns, inclusive, brasileiros, entre mortos e reféns.